quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O COMBATE NACIONAL E LOCAL CONTRA A AUSTERIDADE QUE SERVE A CLASSE FINANCEIRA. DEFENDER A ECONOMIA, O TECIDO EMPRESARIAL DO CONCELHO E OS POSTOS DE TRABALHO.

A escolha de um programa de desenvolvimento económico do Concelho não é separável do combate nacional contra o endividamento público, resultante de anos a fio de desgovernação do país, e de rejeição das subsequentes medidas de austeridade concertadas no Pacto de Agressão que PS, PSD e CDS/PP celebraram com a troika estrangeira.

O que PS, PSD e CDS/PP subscreveram para o país não é diferente, nem indissociável,  do propósito que têm para Paços de Ferreira:  endividamento, austeridade e privatizações, por submissão aos interesses de acumulação de riqueza da classe dominante de grupos económicos, a que estão umbilicalmente ligados.

Em resultado desta política da troika nacional, a população está cada vez mais empobrecida e descrente nos partidos políticos que as representam.

Também em Paços de Ferreira o endividamento público é grave: findo o exercício de 2012, o passivo exigível (dívida) ascende a 60.874.382 € e o endividamento líquido equivale a 43.014.136 €, de acordo com o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2011 e 2012 (vide páginas 153 e 306), que coloca o nosso concelho nos lugares cimeiros dos rankings mais negativos, como o da execução orçamental.

No mesmo período, o passivo total das empresas municipais é de 2.748.462 € (Gespaços) e de 40.111.525 € (PFR Invest).

Os serviços públicos de recolha de lixo, de saneamento básico e abastecimento de água são explorados por privados,  por decisão do PSD com a cumplicidade do PS.

A destruição do tecido empresarial e o desemprego resultam no empobrecimento da população.

Por isso, esta batalha eleitoral em Paços de Ferreira assume acrescida importância no contexto político em que se insere, de combate geral contra o pacto de agressão por uma política patriótica e de esquerda e por um executivo municipal capaz de concretizar o desenvolvimento económico e social do concelho.

ALTERNATIVA CDU

A CDU propõe uma política de apoio à produção, criação de emprego e qualidade de emprego (com direitos) e de combate ao desemprego promovendo medidas de estímulo à modernização das empresas, bem como a valorização e diversificação das capacidades produtivas.

Objetivos de Intervenção:

- Melhorar os níveis de educação, qualificação e emprego;
- Incentivar as indústrias localizadas em zonas urbanas e em situação irregular a mudarem-se para as zonas de acolhimento industrial;
- Promover a diversificação da economia local; e
- Dinamizar o investimento privado.
- Apoiar o comércio tradicional.

Acções Concretas:

- Criar uma agência em prol do emprego.
- Influenciar o desbloqueio do cluster do mobiliário.
- Maximizar o sistema de incentivos ao investimento e a negociação e captação de investimento privado de natureza empresarial, mediante a permanente sindicância do contrato - programa celebrado entre o Município e a PFR Invest.
- Derrama: Manter as taxas em vigor, com introdução (após o 1º ano de vigência do PAEL) de isenção para as empresas que se instalem futuramente nas zonas de acolhimento empresarial do concelho, criem e mantenham pelo menos 3 postos de trabalho e cujo volume de negócios não ultrapasse os 150.000 €, com exceção daqueles que se dediquem ao fabrico e/ou comércio de mobiliário de madeira, como estímulo de um modelo industrial diversificado que altere a actual situação de mono-indústria.
- IMI: Manter as taxas em vigor, com introdução de taxa máxima para prédios devolutos e para prédios destinados a indústria situados fora das zonas de acolhimento empresarial que, findo o prazo para legalização de empresas em irregularidade perante o PDM,  se mantenham, ainda, em situação de ilegalidade.
- Implementar Regras restritivas para o licenciamento de superfícies comerciais de média e grande dimensão e imposição do encerramento das grandes superfícies comerciais aos domingos e feriados.
- Reivindicar a revogação da Lei das Finanças Locais, que visa liquidar a autonomia financeira das autarquias, e exigir do Estado Português, mesmo judicialmente, as justas transferências legais das verbas destinadas ao Município de Paços de Ferreira.

Pela execução deste plano estratégico, colocamo-nos ao serviço dos cidadãos de Paços de Ferreira, na defesa da economia, do tecido empresarial do concelho e dos postos de trabalho, assegurando o direito a todos, gravado na Constituição, a uma melhor qualidade de vida.

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