domingo, 15 de setembro de 2013

NÃO AO VOTO (F)ÚTIL


Hoje, a propósito da eleição à AF de Freamunde e à CM de Paços de Ferreira, li por aí quem (pedindo-me desculpa, bem como ao Nuno Leão) defendesse o "voto útil" em candidatos de que aparentemente não gosta (do PS) , para derrotar outros de que gosta ainda menos (do PSD). Convém, por isso, recordar-vos que, de voto (f)útil em voto (f)útil é que chegámos onde estamos hoje. Se mais exemplos não existissem na memória colectiva da história mundial, nacional e local, bastaria lembrar que, em Paços de Ferreira, a inexistência de eleitos da CDU na CM e na AM, permitiu que PSD e PS privatizassem a água e saneamento, sem contestação, e em prejuízo dos cidadãos. As eleições não são um jogo, são um acto de cidadania e de escolha democrática dos nossos representantes. Por isso, voto útil é aquele que estudou os objectivos de intervenção e as acções propostas dos diversos candidatos em confronto e escolheu, ponderadamente, aquele que melhor defende os interesses da sua comunidade. Um voto no escuro, contra um adversário, além de desrespeitar a democracia, será sempre um voto fútil, seja em Freamunde, Paços de Ferreira ou na conchichina.

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